segunda-feira, 3 de abril de 2017

Por que só um tom de pele?


A Promotoria de Justiça de Direitos Humanos da Capital, área de Inclusão Social, lançou na semana do Dia Internacional Contra a Discriminação Racial (21/03), nova fase da campanha “Por que só um tom de pele?”, na página do Facebook do Ministério Público de São Paulo.
Durante três dias, o MPSP propôs um debate, por meio de vídeos, ao questionar por que as propagandas sempre apresentam um mesmo padrão étnico-racial.


O último levantamento do IBGE, de 2015, aponta que 54% da população brasileira é composta por negros e pardos. Além disso, pesquisa sobre afro consumo realizada pela consultoria Etnus mostra que a população negra brasileira movimenta aproximadamente R$ 800 bilhões ao ano. Apesar disso, em 2016 apenas 24% dos comerciais com protagonistas crianças ou casais eram negros ou pardos, concluiu estudo da agência de propaganda Heads, em parceria com a ONU Mulheres. 
Confira os posts publicados no Facebook do MPSP

É fato: 50% dos donos de negócio no Brasil são afrodescendentes, mas, por que a maioria dos empreendedores representados pela publicidade são pessoas brancas?
É importante esclarecer: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica é exemplo claro da desigualdade racial.
A Promotoria de Justiça de Direitos Humanos – Inclusão Social da Capital investiga a participação dos negros na publicidade e quer saber: por que as propagandas sempre apresentam um mesmo padrão étnico-racial?
Saiba mais: http://bit.ly/2nGiTMH
Conheça aqui os dados apresentados na campanha:
Empreendedorismo, Cultura e Diversidade: a Participação dos Empreendedores Negros nas Atividades Empreendedoras no Brasil no Período de 1990 à 2008: http://bit.ly/2nEgKBf
50% dos donos de negócio são afrodescendentes, 49% são brancos e 1% pertencem a outros grupos populacionais / Sebrae: http://bit.ly/2mCYd50
Apenas 0,7% dos cargos de alta direção das principais agências de publicidade do país são ocupados por negros / Etnus: http://bit.ly/2mD8ePG


É fato: a população negra brasileira movimenta aproximadamente R$ 800 bilhões ao ano, mas quantas vezes esses consumidores aparecem nas propagandas?
A participação da população negra, em condição de igualdade de oportunidade, na vida econômica, social, política e cultural do País também deve ser promovida pelos meios de comunicação.
A Promotoria de Justiça de Direitos Humanos – Inclusão Social da Capital investiga a participação dos negros na publicidade e quer saber: por que as propagandas sempre apresentam um mesmo padrão étnico-racial?
Conheça aqui os dados apresentados na campanha:
Linha do Afroconsumo / Etnus: http://bit.ly/2mD8ePG
54% da população brasileira é composta de negros e pardos / IBGE 2014: http://bit.ly/2mCSTP5
Em 2016, apenas 24% dos comerciais com protagonistas crianças ou casais são negros ou pardos / Agência Heads: http://heads.com.br/


É fato: na publicidade brasileira, mais de 90% dos protagonistas ainda são brancos.
E o Estatuto da Igualdade Racial não deixa dúvidas: “na produção de filmes e programas destinados à veiculação pelas emissoras de televisão e em salas cinematográficas, deverá ser adotada a prática de conferir oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, sendo vedada toda e qualquer discriminação de natureza política, ideológica, étnica ou artística.”
A Promotoria de Justiça de Direitos Humanos – Inclusão Social da Capital investiga a participação dos negros na publicidade e quer saber: por que as propagandas sempre apresentam um mesmo padrão étnico-racial?
Conheça aqui os dados apresentados na campanha:
Na publicidade brasileira, mais de 90% dos protagonistas ainda são brancos / Agência Heads: http://heads.com.br/
De 2003 a 2013, a renda da população preta e parda cresceu 51,4% / IBGE 2014: http://bit.ly/2mD9tym

Nenhum comentário:

Postar um comentário