A Promotoria de Justiça de Direitos Humanos da
Capital, área de Inclusão Social, lançou na semana do Dia Internacional Contra
a Discriminação Racial (21/03), nova fase da campanha “Por que só um tom de
pele?”, na página do Facebook do Ministério Público de São Paulo.
Durante três dias, o MPSP propôs um debate, por meio
de vídeos, ao questionar por que as propagandas sempre apresentam um mesmo
padrão étnico-racial.
O último levantamento do IBGE, de 2015, aponta que 54% da
população brasileira é composta por negros e pardos. Além disso, pesquisa sobre
afro consumo realizada pela consultoria Etnus mostra que a população negra
brasileira movimenta aproximadamente R$ 800 bilhões ao ano. Apesar disso, em
2016 apenas 24% dos comerciais com protagonistas crianças ou casais eram negros
ou pardos, concluiu estudo da agência de propaganda Heads, em parceria com a
ONU Mulheres.
Confira os posts publicados no Facebook do MPSP:
É fato: 50% dos donos de negócio no Brasil são afrodescendentes,
mas, por que a maioria dos empreendedores representados pela publicidade são
pessoas brancas?
É
importante esclarecer: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e
fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em
virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica é exemplo claro
da desigualdade racial.
A
Promotoria de Justiça de Direitos Humanos – Inclusão Social da Capital investiga a participação dos negros na
publicidade e quer saber: por que as propagandas sempre apresentam um mesmo
padrão étnico-racial?
Saiba mais: http://bit.ly/2nGiTMH
Conheça aqui os dados apresentados na campanha:
Empreendedorismo, Cultura e Diversidade: a
Participação dos Empreendedores Negros nas Atividades Empreendedoras no Brasil
no Período de 1990 à 2008: http://bit.ly/2nEgKBf
50% dos donos de negócio são afrodescendentes, 49%
são brancos e 1% pertencem a outros grupos populacionais / Sebrae: http://bit.ly/2mCYd50
Apenas 0,7% dos cargos de alta direção das
principais agências de publicidade do país são ocupados por negros / Etnus: http://bit.ly/2mD8ePG
É fato: a população negra brasileira movimenta aproximadamente
R$ 800 bilhões ao ano, mas quantas vezes esses consumidores aparecem nas
propagandas?
A
participação da população negra, em condição de igualdade de oportunidade, na
vida econômica, social, política e cultural do País também deve ser promovida
pelos meios de comunicação.
A
Promotoria de Justiça de Direitos Humanos – Inclusão Social da Capital
investiga a participação dos negros na publicidade e quer saber: por que as
propagandas sempre apresentam um mesmo padrão étnico-racial?
Conheça aqui os dados apresentados na campanha:
Linha do Afroconsumo / Etnus: http://bit.ly/2mD8ePG
54% da população brasileira é composta de negros e
pardos / IBGE 2014: http://bit.ly/2mCSTP5
Em 2016, apenas 24% dos comerciais com protagonistas
crianças ou casais são negros ou pardos / Agência Heads: http://heads.com.br/
É fato: na publicidade brasileira, mais de 90% dos protagonistas
ainda são brancos.
E o
Estatuto da Igualdade Racial não deixa dúvidas: “na produção de filmes e
programas destinados à veiculação pelas emissoras de televisão e em salas
cinematográficas, deverá ser adotada a prática de conferir oportunidades de
emprego para atores, figurantes e técnicos negros, sendo vedada toda e qualquer
discriminação de natureza política, ideológica, étnica ou artística.”
A
Promotoria de Justiça de Direitos Humanos –
Inclusão Social da Capital investiga a participação dos negros na publicidade e
quer saber: por que as propagandas sempre apresentam um mesmo padrão
étnico-racial?
Conheça aqui os dados apresentados na campanha:
Na publicidade brasileira, mais de 90% dos
protagonistas ainda são brancos / Agência Heads: http://heads.com.br/
De 2003 a 2013, a renda da população preta e parda
cresceu 51,4% / IBGE 2014: http://bit.ly/2mD9tym
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